Recompondo a substância sonora - parte II: Vampiro

É claro que nem todos ouviram "Vampiro" de Jorge Mautner com a interpretação do Caetano Veloso sendo proferida nas tardes do Coltec, no gramado e nos corredores. Era preciso matar aulas pra gente ficar de bobeira tocando/ouvindo música. Mas quem topou a parada de perder pontos nas aulas e curtir a vida adoidado vai lembrar de mais essa recomposição da substância coltecana sonora das turmas de 82 a 84.

O vídeo que encontrei é bem "arte" simplista típica do Youtube mas a música é a gravação que conhecí no estúdio do Pedro Murtiça, aquele vértice paranóico de nossa seita Piramidal (Woodson e Dagatta e Pedro, todos da 220).

VAMPIRO (De Jorge Mautner - gravação: Caetano Veloso)

Memória fotográfica do COLTEC (Parcial)

Voltando ao fato de nem haverem vacas, quanto mais vacas magras, não tenho fotos da turma do Coltec no período 82-84 em que essa instância de gente por lá se estabeleceu (e desestabilizou o esquema cósmico local). Tenho um desenho (isso era de graça. Eu mesmo fazia) do show na escadaria da Reitoria.

Há 5 anos atrás tive acesso a um material do Projeto intitulado "Memória fotográfica COLTEC 25 anos" que consistia em fotos e notícias (reproduzidas em fotos). Soube que esse trabalho foi apresentado como resultado de pesquisa apoiada por bolsa de estudos (chique!).

No grupo coltec8486 no Yahoo estão me cobrando (povo injusto! Eu não gatei nada, ganhei emprestado... esse material). Bom, a PARTE que me tocas eu escaneei e aproveito pra deixá-la publicada aqui nesse obscuro espaço virtual cibernético. Quem tiver mais fotos, principalmente do período 82-84 poderia me enviar compactado e anexado para bytte@ig.com.br

Prometo devolver em upload para o blog. No mundo virtual não tem jeito de gatar nada...só usufruir gratuitamente sem impedir que outros possam continuar usufruindo também.

Esse nosso período parece que caiu em esquecimento. Não há registros no centro de documentação do Coltec (Biblioteca). Dos outros períodos (antes e depois) há vasto material. Não sei por que.

Seguem abaixo as imagens de parte do material "COLTEC 25 ANOS"

Capa Projeto 25 Anos
Notícia de inauguração do Coltec - 1
Notícia de inauguração do Coltec - 2
Aula de Madeira nos anos 70
Vista externa - 1
Vista externa - 2
Vista externa - 3
Vista externa - 4
Visita à Gruta do Jamelão
Vista interna - 1
Vista interna - 2
Vista interna - 3
Vista interna - 4
Visita ao Pico da Bandeira anos 70
Turma de Química anos 70
Teatro do Coltec anos 90
Visita em Gruta

Recompondo a substância sonora

Recompondo a substância do que fui recordei que muitas músicas fui...
e elas também acreditei que se tinham ido.
Mas algumas ainda estão por aí (ou voltaram d'onde nunca tinham ido p'ronde sempre estiveram).
Testando o muito aclamado alcance da internet busquei pelas músicas do bosque gramado do Coltec, do Woodicex, da cantina, das escadas do departamento de Biologia(!)  e fui encontrando releituras das canções que um dia perturbaram as moléculas das paredes, dos corredores.
Não conseguí ir ao show dos Mutantes em BH, no Chevrolet Hall (show de carros?). Acho que preferí manter a imagem que tenho (imagem nenhuma, pois nunca fui a show pago algum naquela épocas de vacas magras...aliás...não haviam nem vacas!). Vou, então, incluindo os sons que vou catando...cantando...recompondo minha substância coltecana...pelo menos a substância sonora:

BALADA DO LOUCO
Ao vivo com Arnaldo Dias Baptista e Mutantes (mutado)

E então a profecia se cumpriu!!!

Nos escombros de uma construção dos idos do século XX, próximo ao local onde um dia, naquele tempo, foi o colégio de segundo grau de uma universidade federal, encontraram um bloco de concreto de origem anglo-saxônica contendo inscrições em uma estranha língua. Depois de muitos estudos, já neste milênio, a tradução mais próxima da mensagem foi: "Fernando Dagatta voltará, se é que um dia teria ele ido a algum lugar, propenso que se mostra o dito phelinnus negrum a ficar zumbizando em todo canto...o tempo todo."
Ninguém assumiu o atentado à língua portuguêsa do texto traduzido mas, de qualquer forma, o que importa é que ele voltou... do lugar  pr'onde nunca tinha ido ao lugar d'onde nunca partiu.